segunda-feira, 12 de julho de 2010

Perguntas do Blog

Em que ano se originou o hinduismo?

a) 2010 D.C.
b) 300 A.C.
c) 1500 A.C.
d)2022 D.C.
e)1 D.C.

Onde o Hinduísmo se originou e qual é o nome pelo qual é conhecida entre os Indianos?

a) Índia
b) Budismo
c) Afeganistão
d) Sanãtana Dharma
e) Brasil

“O hinduísmo não é baseado em nenhum livro. Mas está baseado nas verdades eternas. Essas verdades foram subseqüentemente agrupadas em forma de escrituras”.Que escrituras são essas?

a) Bíblia
b) Vedas
c) Alcorão
d)Livro de Alá

Como é o nome do Deus que é representado pelo animal elefante?
a)Shiva
b)Ganesha
c)Parapelindo
d)Chingolino


Qual é a expressão mais usada pelos indianos:
a)Are Chamanta
b)Are Bilinbauê
c)Are Champon
d)Are Baba
e)Are Chamalinka

Devi Durga


Vishnu- Lakshmi - Garuda


Prajnaparamita - Prajna Paramita

História de Shiva

Há muitíssimo tempo, havia três grandes deuses, filhos do Grande Deus Desconhecido, assim chamado porque – segundo narram os sábios – nenhum homem podia Dele se aproximar, a menos que tivesse o coração puro e limpo e merecesse, por suas virtudes, a graça de Sua visão. Estas três divindades eram, como seu próprio Pai, imaculadas. Brahma, o primogênito, teve por tarefa a criação de todo o universo; o segundo, Vishnu, dedicou-se à conservação e cuidando da obra de seu irmão; enquanto que o mais difícil de todos os trabalhos, coube a Shiva. – Eu modelo os mundos disse Brahma – para que todas as almas manifestadas tenham a oportunidade de cumprir seu ciclo e retornar à Consciência de nosso Pai Celeste. E por esta razão que crio estrelas e gotas de orvalho, e algum dia, todos seremos novamente UNO. Tempo e Espaço poderão então descansar, pois ninguém necessitará deles. – Eu cuido da tua obra – falou Vishnu -, e velarei por ela dia após dia, minuto após minuto, para que se mantenha tal qual tu a criaste. Não terei sossego enquanto existir uma só criatura que deva transitar pela “casa das formas” em busca da essência de nosso Divino Pai. – E tu Shiva? – interrogaram ao terceiro. – Meu papel é muito difícil, queridos irmãos. Os homens que me contemplam, mas que permanecem aferrados à matéria, verão em mim seu destruidor, porque certamente serei eu quem levará suas almas de regresso ao reino de nosso Senhor. Os sábios, em troca, amar-me-ão buscando-me; e eu, prazeiroso, procurá-los-ei para orientá-los no caminho de retorno àquele mundo do qual jamais voltarão; mundo esse que só podem habitar os homens que alcançaram o supremo estado de perfeição espiritual. – Sim – disse Vishnu – teu trabalho é árduo, e poucos poderão entendê-lo. Deverás ensinar aos homens que todo este universo criado por Brahma, e custodiado por mim, é pálido reflexo do outro, o real, que mora no coração de nosso Pai. Deverás fazer com que entendam que, ficar apegado a estas formas plasmadas por nós, é pueril. O sábio vê o intimo das coisas, e se une à Essência Suprema da qual tudo isto provém. Assim foi sempre, e o é ainda agora. Enquanto Brahma cria o cosmos, Vishnu o protege, e Shiva ensina ao coração de todas as coisas, o meio pelo qual atingirá a divina meta. Shiva, deus da Misericórdia e do Amor, com infinita ternura, alerta os homens para não se extraviarem na busca daquela Essência Suprema. – Se souberdes abandonar todos os bens terrenos – diz a seus discípulos -, podereis achar o caminho da Imortalidade, nunca antes. Deveis matar todo apego físico e mental às coisas transitórias, a fim de que vos ilumine a glória dos bens eternos. E como bom mestre de almas, ele próprio pratica uma austeridade tão rígida, que se tornou conhecido como o maior dos ascetas religiosos. Nada possui na casa-criação de seu irmão Brahma; nela, nada lhe pertence, a não ser as almas que ele, ansiosamente, busca elevar para uni-las a seu Divino Pai. Ainda que príncipe, veste uma humilde túnica de anacoreta, anda descalço, não participa de festa alguma neste mundo, e tudo quanto faz é concentrar sua mente e seu coração naquela amadissima Essência. Na mais alta montanha da índia, lá nos Himalaias, costuma-se vê-lo junto aos monges penitentes que vivem nas neves orando ao Deus Supremo. Eles também adoram Shiva, que reconhecem como seu mestre; e dizem que ele mora no monte Kailasa, perto do lago Mansarovara. Nesse louvado cume onde só chega o vento gelado, ele fica submerso em profunda meditação, tentando colocar toda sua vontade e seu amor na tarefa de despertar almas. O Kailasa é um monte estranho: quando Shiva está meditando, afirmam que o próprio céu estremece de regozijo, agita-se a neve de suas encostas e as altas montanhas inclinam-se reverentes para, ansiosamente perguntar-lhe: – Ó misericordioso Shiva! Quando estaremos libertas de nossos corpos de matéria, a fim de nos unirmos outra vez Àquele, nosso Senhor? Os sábios contam que numa ocasião, quando Shiva estava absorto em profundas meditações, pareceu-lhe por um instante que todos haviam abandonado suas formas materiais; não existiam já nem pássaros, nem estrelas, nem homens, pois tinham-se convertido nesse Grande Desconhecido. Ao ver a criação reintegrada a seu primeiro lar, sentiu-se tão feliz que, no meio do vazio infinito, começou a dançar. Essa maravilhosa dança de Shiva é evocada ainda hoje, em toda a Índia; assim, uma vez por ano os monges a representam, querendo significar com isto que chegará o dia em que o universo inteiro tornar-se-á uma Única Realidade. Shiva nada pede a seus devotos; uma vareta de incenso, uma flor ou uma simples oração é suficiente para louvá lo. Todavia, para ele também são louvores as lágrimas de todos os que sofrem as misérias da vida terrestre. Existe uma árvore que particularmente aprecia, e sob sua generosa sombra costuma abstrair-se em longas meditações. Na Índia chamam-na bael, e os devotos do Misericordioso depositam aos pés de suas estátuas, flores, folhas e pequenas lascas dessa madeira. Diz a tradição que um dia, quando Shiva orava ao Deus Supremo, foi atacado por uma quadrilha de ladrões que, o desconhecendo e acreditando que fosse um rei, não por suas roupas, mas por seu porte, golpearam-no com bastões de bael para roubar-lhe o dinheiro que, imaginavam, possuía. Shiva não interpretou este ato como uma agressão; ao contrário, pensou que se tratava de devotos que lhe ofertavam pedaços daquela madeira, de um modo muito particular; entretanto, o único que pareciam conhecer. Nem por um instante cogitou em castigá-los, e sim agradeceu-lhes a dádiva de seu amado lenho. Os ladrões fugiram espavoridos, pois não compreendiam como alguém podia sorrir e agradecer cada golpe que recebia. Numa outra oportunidade, descendo de seu monte Kailasa, pôs-se a contemplar todas as criaturas. Assim, viu nas selvas dos Himalaias um poderoso leão, respeitado por sua ferocidade e admirado por seu porte, que perambulava pelos intrincados caminhos; observou o tigre, as gazelas, o cordeiro, os pássaros, descobrindo com profunda alegria os cuidados e esmeros que havia tido seu irmão Brahma quando lhes deu suas formas adequadas. Por uma ou outra razão, todos eles eram queridos, procurados e elogiados. Mas, ai! quanto sofreu ao ver as serpentes, fugindo sempre das águias, dos homens de todo mundo! – Ó Senhor da Piedade! – queixou-se tristemente Takshaka, o rei das serpentes. – Ninguém nos quer; absolutamente ninguém Homens e animais procuram sempre nos matar! Não há em todo o reino deste mundo, criatura mais desditosa que o réptil… E o senhor Shiva, com infinito amor, alçou várias delas e lhes disse: – Como ninguém vos ama, dar-vos-ei meu coração e proteger-vos-ei com todo zelo. E assim o fez. Para que ninguém as atacasse, acolheu-as junto de si. Timidamente, algumas se enroscaram em seus braços, outras em seu pescoço e cabeça. Desde aqueles remotos tempos, pintores e escultores vêm fazendo quadros e estátuas do deus Shiva e suas serpentes… Muitos procuram um estranho simbolismo neste fato, cujo verdadeiro significado é o infinito amor que Shiva prodigaliza aos desamparados. Entre estes, também está o homem. O Senhor da Misericórdia, dá abrigo àqueles que o mundo rejeita, pois sabe que o Deus Desconhecido depositou sua essência em todas as criaturas, ainda que estas sejam- na aparência – decrépitas ou mentalmente aleijadas. Eis porque ele também ama os maus Logo serão perfeitos – diz suspirando.- Chegarão a descobrir-se e ser realmente o que são, isto é, filhos de nosso Pai Celeste.

Desta forma, Shiva vai de era em era, de cultura em cultura, ensinando às almas o caminho do retorno à Morada Eterna.

Om Namah Shivaya Om Namah Shivaya Om Namah Shivaya

História de Ganesha


Ganesha pertence à família dos deuses mais populares do Hinduísmo. Ele é o primogênito de Shiva e Parvati. Shiva é a terceira pessoa da trindade hindu. É o Deus da renovação, destrói para construir algo novo (transformação). Ele é o criador da Yoga. Parvati é a filha dos Himalayas. Deusa da beleza, mãe bondosa e mulher devotada. Shiva tem alma aventureira e adora viajar montado em sua vaca branca Nandi. Infelizmente, os lugares que ele mais gosta são as montanhas inacessíveis e perigosas. Adora também os crematórios, mas sua paixão é a meditação e a Yoga. Quando pratica a Yoga, nem mesmo um terremoto o perturba.

Por algum tempo depois de seu casamento com a bela Parvati, vivendo em um bangalô no Himalaya, longe da civilização, Shiva começava a sentir falta de suas viagens; foi quando Parvati, já desconfiada, pergunta-lhe: — Shiva, por que não viaja por uns tempos? Não sente saudades dos seus companheiros? — É que quando estou perto de você, não sinto falta de nada. E, na verdade, todos os meus companheiros estão em torno da casa, eles nunca se afastam de mim. Eu não quero assustá-la, mas todos os fantasmas, demônios e gnomos, apesar de estarem invisíveis e quietos, estão presentes. Espero apenas que não peça para mandá-los embora, pois são como crianças e sabem o quanto te amo.

— Claro que não Shiva, podem ficar. Mas e a sua meditação? Ela era sua maior ocupação. Shiva, no fundo, sabia que ela estava certa e que tinha muita saudade das montanhas, onde sentava para meditar. E sabia que fora através da meditação que conseguiu se transformar em um Deus tão poderoso. Shiva então, depois de uma longa conversa, decidiu sair para meditar. Feliz, Shiva coloca sua pele de tigre na cintura, enrola suas cobras favoritas no pescoço, apanha seu tridente e sai montado em sua vaca, Nandi, seguido de seus estranhos companheiros. Mas não podemos nos esquecer que quando Shiva medita, é impossível despertá-lo. E foi isso que aconteceu, muito tempo se passou. Quando, finalmente, Shiva se levantou da posição de lótus, lembrou-se de sua Parvati e correu de volta para ela. Nesse ínterim, Parvati transformara aquela simples choupana num lugar muito confortável e bonito. E nem ficou sozinha por muito tempo. Shiva não sabia, mas a tinha deixado grávida. E no tempo certo, deu à luz um lindo bebê, Ganapati. Os anos passaram-se, o deus bebê cresceu e se transformou num rapazinho muito inteligente. Numa manhã de primavera, Parvati estava tomando banho enquanto Ganapati mantinha-se perto do portão, aguardando sua mãe. Neste instante um homem alto, com cabelos longos, um monte de cobras enroladas em seu pescoço e vestido com uma pele de tigre e uma aparência selvagem, aproxima-se do portão.

Shiva parou e olhou com estranheza para o bangalô. "Será que esta casa linda era mesmo a sua? E quem seria aquele rapaz parado no portão?" Deixe-me entrar! — disse Shiva, impaciente e descortês. — Não — respondeu Ganapati — Você não pode entrar! Empurrando o rapaz para o lado, Shiva atravessou o jardim e foi direto para casa. Ganapati sabia que sua mãe estava tomando banho, e aquele homem rude não poderia entrar em sua casa. Ele correu e se postou à porta, de espada em punho. Pobre menino! Que hora mais infeliz para provocar a ira do pai! E Shiva, nesse momento, perdeu completamente as estribeiras e seu terceiro olho, o do poder, apareceu no meio de sua testa, brilhando como fogo, e em segundos o corpo do rapaz jazia sem cabeça no chão. Ouvindo vozes e gritos, Parvati apressou-se e saiu correndo do banho. Ao abrir a porta, viu horrorizada o corpo do filho estendido sem cabeça; e em sua frente, o marido, que há tanto se fazia ausente. Shiva corre para abraçá-la; e ela, desviando-se do abraço, chora amargamente. — Mas o que você fez? — O que você fez? Ela repetia, torcendo as mãos em desespero. — Este era o seu filho, e você o destruiu!
Só então Shiva caiu em si e se entristeceu de verdade. Logo tentou confortá-la:
— Nosso filho é um Deus; portanto, não pode estar morto. Encontra-se apenas desmaiado. Mas Parvati não queria ouvir nada daquilo e lhe disse:
— Você o destruiu! De que serve um Deus sem cabeça? Shiva tentou da melhor forma que podia dizer-lhe que não tinha feito nenhum mal ao rapaz. Parvati insistia com Shiva para que ele colocasse a cabeça de seu filho no lugar, mas Shiva dizia que não podia desfazer o que já estava feito. E Parvati chorava muito... Então Shiva teve uma idéia: capturar o primeiro animal que encontrasse e tirar sua cabeça para colocá-la sobre os ombros de seu filho. Foi quando encontrou um elefantinho bebê, tirou sua cabeça e a colocou em Ganapati; e naquele momento, o nome do rapaz passou a ser Ganesha. Parvati tentou de diversas formas mudar o acontecido e pedia para outros Deuses que dessem ao seu filho uma cabeça decente.

Então os deuses pediram à linda Parvati que secasse suas lágrimas e tudo se resolveria. Brahma, que adora as crianças, Vishnu e Indra pediram à Parvati que perdoasse Shiva, pois ele não sabia o que estava fazendo e deixaram bem claro que Ganesha não perderia nada com isso. Apesar de não ser mais tão atraente, todos o reconheceriam pela sua bondade e o amariam pelo que ele era. Brahma prossegue:
·
Ganesha será o Deus da sabedoria, será o Escrivão dos céus e o Deus da literatura. Acrescenta, Vishnu:
Será o Deus que removerá todos os obstáculos, e será para Ganesha que todos rezarão em primeiro lugar, antes de invocar qualquer outro Deus. Será o Deus que sorrirá com boa fortuna para todas as empresas novas. E é assim que tudo aconteceu...

Hinduísmo

Shiva
Ganesha

Localização da India

Imagens sobre a India e o Hinduísmo



Imagens sobre o símbolo do Hinduísmo




O Básico sobre o Hinduísmo

Ganesha: Primogênito do deus Shiva e de Parvati.


O hinduísmo é considerado uma filosofia de ordem religiosa que engloba tradições culturais, valores e crenças obtidas através de diferentes povos. Passando por constantes adaptações até chegar ao que se conhece hoje, o Hinduísmo foi dividido em fases para melhor apresentar sua história.

Na primeira fase, chamada de Hinduísmo Védico, cultuava-se deuses tribais como Dyaus (deus do céu, deus supremo) que gerou outros deuses. Na segunda fase, a partir de adaptações de outras religiões, surgiu o Hinduísmo Bramânico que cultuava a trindade composta por Brahma (divindade da alma universal), Vishnu (divindade preservadora) e Shiva (divindade destruidora).

Na terceira fase percebe-se diferentes adaptações influenciadas por religiões a partir do cristianismo, islamismo e outras. O Hinduísmo Híbrido surgiu então como a agregação de diversas influências. Para os hindus:

- A trajetória que a alma terá é traçada de acordo com as ações praticadas aqui na Terra (lei do Carma);

- A libertação final da alma (moksha) determina o fim do ciclo da morte e do renascimento;

- Os rituais hindus devem ser feitos sempre tendo a meditação (darshan) e a oferenda aos deuses (puja);

- A alimentação deve ser vegetariana, pois considera-se a utilização da carne na alimentação como uma prática impura;

- As preces cantadas (mantras) devem ser dedicadas a todos os deuses;

- O OM (aum) é o mantra mais importante, pois representa Deus;

- Shiva representa o princípio masculino enquanto o princípio feminino é representado por suas esposas Parvati (mãe), Durga (deusa da beleza), Kali (senhora da destruição) e Lakshmi (senhora da arte e da criatividade).

Fonte: http://www.brasilescola.com/religiao/hinduismo.htm

As Escrituras do Hinduísmo: Os Vedas

Todas as outras religiões têm um livro como base. O hinduismo não tem. Ele não está baseado em nenhum livro em particular. Mas está baseado nas verdades eternas. Essas verdades foram subseqüentemente agrupadas em forma de escrituras, chamada de Vedas. Vivekananda diz: “Os hindus receberam sua religião através da revelação, os Vedas. Afirma-se que os Vedas não tem começo nem fim. Isso pode soar estranho para a audiência. Como pode um livro não ter começo nem fim. Mas, os Vedas não significam livros. Significam o tesouro acumulado de leis espirituais, descobertas por diferentes pessoas, em tempos diferentes. Assim como a lei da gravidade existia antes de sua descoberta, e continuará existindo mesmo que toda a humanidade se esqueça dela, o mesmo acontece com as leis que governam o mundo espiritual”.

Dessa forma, os Vedas são as escrituras básicas do hinduísmo ou do Sanatana Dharma. O que são os Vedas? “Veda” significa conhecimento – todo o conhecimento – que os seres humanos necessitam para se desenvolver física, moral, ética e espiritualmente. Rig Veda, Yajur Veda, Sama Veda e Atharva Veda—esses são os quatro Vedas. Devemos lembrar que os Vedas não significam livros.

Eduardo

Algumas ideias sobre o hinduísmo

O hinduísmo é uma tradição religiosa que se originou no subcontinente indiano. O hinduísmo é frequentemente chamado de Sanātana Dharma (सनातन धर्म) por seus praticantes, uma frase em sânscrito que significa "a eterna dharma (lei)".

Num sentido mais abrangente, o hinduísmo abrange o bramanismo, a crença na "Alma Universal", Brâman; num sentido mais específico, o termo se refere ao mundo cultural e religioso, ordenado por castas, da Índia pós-budista. Entre as suas raízes está a religião védica da Idade do Ferro na Índia.

O hinduísmo é citado frequentemente como a "mais antiga tradição religiosa" dentre os principais grupos religiosos do mundo,ou como a "mais antiga das principais tradições existentes". É formado por diferentes tradições e composto por diversos tipos, e não possui um fundador. Estes tipos, sub-tradições e denominações, quando somadas, fazem do hinduísmo a terceira maior religião, depois do cristianismo e do islamismo, com aproximadamente um bilhão de fiéis, dos quais cerca de 905 milhões vivem na Índia e no Nepal. Outros países com populações significativas de hinduístas são Bangladesh, Sri Lanka, Paquistão, Malásia, Singapura, ilhas Maurício, Fiji, Suriname, Guiana, Trinidad e Tobago, Reino Unido, Canadá e Estados Unidos.

O vaso corpo de escrituras do hinduísmo se divide em shruti ("revelado") e smriti ("lembrado"). Estas escrituras discutem a teologia, filosofia e a mitologia hinduísta, e fornecem informações sobre a prática do dharma (vida religiosa). Entre estes textos os Vedas e os Upanixades possuem a primazia na autoridade, importância e antiguidade. Outras escrituras importantes são os Tantras, os Ágamas, sectários, e os Puranas (AFI: [Purāṇas]), além dos épicos Maabárata (AFI: [Mahābhārata]) e Ramáiana (AFI: [Rāmāyaṇa]). O Bagavadguitá (AFI: [Bhagavad Gītā]), um tratado do Maabárata, narrado pelo deus Críxena (Krishna), costuma ser definido como um sumário dos ensinamentos espirituais dos Vedas.

Os hindus acreditam num espírito supremo cósmico, que é adorado de muitas formas, representado por divindades individuais. O hinduísmo é centrado sobre uma variedade de práticas que são vistos como meios de ajudar o indivíduo a experimentar a divindade que está em todas as partes, e realizar a verdadeira natureza de seu Ser.

A teologia hinduísta se fundamenta no culto aos avatares (manifestações corporais) da divindade suprema, Brâman. Particular destaque é dado à Trimurti - uma trindade constituída por Brama (Brahma), Xiva (Shiva) e Vixnu (Vishnu). Tradicionalmente o culto direto aos membros da Trimurti é relativamente raro - em vez disso, costumam-se cultuar avatares mais específicos e mais próximos da realidade cultural e psicológica dos praticantes, como por exemplo Críxena (Krishna), avatar de Vixnu e personagem central do Bagavadguitá.



Etimologia


Hindū é o nome em persa do rio Indo, encontrado pela primeira vez na palavra Hindu (həndu) do persa antigo, correspondente ao sânscrito védico Sindhu. O Rigveda chama a terra dos indo-arianos como Sapta Sindhu (a terra dos sete rios no noroeste da Ásia Meridional, um deles o Indo), que corresponde ao Hapta Həndu no Avesta (Vendidad or Videvdad, 1.18), escritura sagrada do zoroastrianismo. O termo foi utilizado para designar aqueles que viviam no subcontinente indiano, ou para além do "Sindhu".

O termo persa (persa médio Hindūk, persa moderno Hindū) entrou na Índia pelo Sultanato de Délhi e aparece nos textos do sul da Índia, bem como da Caxemira, a partir de 1323 d.C.[14], e a partir daí é cada vez mais utilizado, especialmente durante o Raj britânico. Desde o fim do século XVIII a palavra passou a ser usada no Ocidente como um termo que abrange a maioria das tradições religiosas, espirituais e culturais do subcontinente, com a exceção do sikhismo, budismo e jainismo, religiões distintas.


Divisões


O hinduísmo contemporâneo pode ser subdividido em diversas correntes principais. Dos seis darshanas ou divisões históricas originais, apenas duas escolas, a vedanta e a ioga, sobrevivem. As principais divisões do hinduísmo hoje em dia são o vixnuísmo, o xivaísmo, o smartismo e shaktismo. A imensa maioria dos hindus atuais podem ser categorizados sob um destes quatro grupos, embora ainda existam outros, cujas denominações e filiações variam imensamente.

Alguns estudiosos dividem as correntes do hinduísmo moderno em seus "tipos":[16]

Hinduísmo popular, baseado nas tradições locais e nos cultos das divindades tutelares, praticado em nível mais localizado;
Hinduísmo dármico ou "moral diária", baseado na noção de carma, na astrologia, nas normas de sociedade como o sistema de castas, os costumes de casamentos.
Hinduísmo vedanta, especialmente o Advaita (smartismo), baseado nos Upanixades e nos Puranas;
Bhakti, ou "devocionalismo", especialmente o vixnuísmo;
Hinduísmo bramânico védico, tal como é praticado pelos brâmanes tradicionalistas, especialmente os shrautins;
Hinduísmo iogue, baseado especialmente nos Yoga Sutras de Patandjáli.

Crenças


Temple carving at Hoysaleswara temple representing the Trimurti: Brahma, Shiva and Vishnu.O hinduísmo é uma corrente religiosa que evoluiu organicamente através dum grande território marcado por uma diversidade étnica e cultural significativa. Esta corrente evoluiu tanto através da inovação interior quanto pela assimilação de tradições ou cultos externos ao próprio hinduísmo. O resultado foi uma variedade enorme de tradições religiosas, que vai de cultos pequenos e pouco sofisticados os principais movimentos da religião, que contam com milhões de aderentes espalhados por todo o subcontinente indiano e outras regiões do mundo. A identificação do hinduísmo como uma religião independente, separada do budismo e do jainismo, depende muitas vezes da afirmação dos próprios fiéis de que ela o é.

Temas proeminentes nas (porém não restritos às) crenças hinduístas incluem o darma (dharma, ética hindu), samsara (samsāra, o contínuo ciclo do nascimento, morte e renascimento), carma (karma, ação e consequente reação), mocsa (moksha, libertação do samsara), e as diversas iogas (caminhos ou práticas).

O hinduísmo repousa sobre o fundamento espiritual dos Vedas, conjunto de escritos religiosos, sendo por isso mesmo conhecido como o Dharma Veda, além dos escritos meditativos destes, os Upanixades, e os ensinamentos de diversos gurus que viveram ao longo dos tempos.


O Caminho eterno


Mandala de Vixnu, divindade do hinduísmo."O caminho eterno" (em sânscrito सनातन धर्म, Sanātana Dharma), ou a "Filosofia perene/Harmonia/Fé", é o nome que tem sido usado para representar o Hinduísmo desde a antiguidade. De acordo com os Hindus, transmite a idéia de que certos princípios espirituais são intrínsecamente verdadeiros e eternos, transcendendo as ações humanas, representando uma ciência pura da consciência. Mas essa consciência não é meramente aquela do corpo, da mente ou do intelecto, mas a de um estado de espírito supramental que existe dentro e além de nossa existência, o imaculado Ser de tudo. A religião dos Hindus é a busca inata pelo divino dentro do Ser, a busca por encontrar a Verdade que nunca foi perdida de fato. Verdade buscada com fé que poderá tornar-se reconfortante luminosidade independente da raça ou do credo professado. Na verdade, toda forma de existência, dos vegetais e animais até o homem, são sujeitos e objetos do eterno Dharma. Essa fé inata, então, é também conhecida por Arya/Dharma Nobre, Veda/Dharma do Conhecimento, Yoga/Dharma da União, e Dharma Hindu ou simplesmente Dharma.

O que pode ser compreendido como uma crença comum a todos os hindus são o Dharma, a reencarnação, o karma, e a moksha (liberação) de cada alma através de variadas ações de cunho moral e da meditação yoga. Entre os princípios fundamentais incluem-se ainda o ahimsa (não-violência), com a primazia do Guru, a palavra divina Aum e o poder do mantra, amor à verdade em muitas manifestações como deuses e deusas, e a compreensão de que a chama divina essencial (Atman/Brahman) está presente em cada ser humano e em todas as criaturas viventes, que podem chegar por diversas sendas à Verdade Una.


Ioga


Um dos pontos de vista (darshanas) do hinduísmo é a ioga (yoga), que significa "união", no sentido de "integração". Trata-se de uma filosofia prática surgida há mais de 5.000 anos,[carece de fontes?] e os Upanixades são o mais antigo registro escrito desta cultura.

No século III a.C. a ioga foi clássificado por Patandjali, em sua célebre obra Yoga Sutra.


Os quatro objetivos na vida do hindu


Outro maior aspecto do Dharma Hindu que é uma prática comum de todos os Hindus é o purushartha, ou "quatro objetivos da vida". Eles são kama, artha, dharma e moksha. É dito que todos os homens seguem o kama (prazer, físico ou emocional) e artha (poder, fama e riqueza), mas brevemente, com maturidade, eles aprendem a controlar estes desejos, com o dharma, ou a harmonia moral presente em toda a natureza. O objetivo maior é infinito, cujo resultado é a absoluta felicidade, moksha, ou liberação (também conhecida como Mukti, Samadhi, Nirvana, etc.) do Samsara, o ciclo da vida, morte, e da existência dual.


Os quatro estágios da vida humana


A vida humana também é vista como quatro Ashramas ("fases"ou "estágios"). Eles são Brahmacharya, Grihasthya, Vanaprastha e Sanyasa. O primeiro quarto da vida, brahmacharya (literalmente "pastar em Brahma") é passado em celibato, sobriedade e pura contemplação dos segredos da vida sob os cuidados de um Guru, solidificando o corpo e a mente para as responsabilidades da vida. Grihastya é o estágio do chefe de família, alternativamente conhecido como Samsara, no qual o indivíduo se casa para satisfazer kama e artha na vida conjugal e em uma carreira profissional. Vanaprastha é o gradual desapego do mundo material, ostensivamente entregando seus deveres aos filhos e filhas, e passando mais tempo em contemplação da verdade, e em peregrinações santas. Finalmente, no Sanyasa, o indivíduo vai para reclusão, geralmente em uma floresta, para encontrar Deus através da meditação Yogica e pacificamente libertar-se de seu corpo para uma próxima vida.



Fonte:http://www.google.com.br/imgres?imgurl=https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjX6I13LaK4GbR_RjVwV13logzyJdGaA3lmJq3YTU706KhVAsWFr168hynwTJ1f9B6CHcvru_rnMXSLJzfWDnkw5x-V_UZbfpkK4hdZ7UUd_isJwljtzPhyphenhyphen0QcythrNQrCsmbDJ5_aDX0g/s320/sem+t%C3%ADtulo.bmp&imgrefurl=http://apanaceiaessencial.blogspot.com/2009/06/hinduismo.html&usg=__rUK6v5PDCCDP_lUgG4CcTAAnieE=&h=320&w=249&sz=33&hl=pt-BR&start=10&um=1&itbs=1&tbnid=keoqEcGPZbcewM:&tbnh=118&tbnw=92&prev=/images%3Fq%3Dcuriosidades%2Bsobre%2Bo%2Bhindu%25C3%25ADsmo%26um%3D1%26hl%3Dpt-BR%26sa%3DN%26rlz%3D1W1HPND_en%26tbs%3Disch:1


Eduardo

Deuses Hinduístas


Respeito pela escolha de religião

Numa democracia, talvez o valor mais importante é a igualdade perante a lei para todos os indivíduos. Numa sociedade secular, a separação entre o estado e as religiões é um valor inestimável – que pressupõe a igualdade de todas as religiões perante a lei, sem qualquer tipo de favoritismo ou preferência por parte dos governantes.

Assim, esperamos que os nossos representantes trabalhem para a “tolerância religiosa” (o respeito mútuo entre as religiões) e a “liberdade religiosa” em lugar de criar um dia especial para este ou aquele grupo religioso. Vinte ou trinta por cento da população não é a população inteira. Não estamos discutindo a qualidade de um grupo ou outro – a questão é outra. O ato de criar um reconhecimento especial – como o dia especial proposto no Projeto de Lei 3541/08 – para um único grupo cria divisões em lugar de paz e harmonia. Se um dia especial para um grupo religioso for decretado, naturalmente, todos os outros grupos religiosos terão o direito de ter o seu dia especial – o dia dos católicos romanos, católicos ortodoxos, metodistas, batistas, presbitarianos, religiões afro-brasileiras, espíritas, hindus, judeus, mulçumanos, budistas, religiões indígenas (só para citar algumas) – e ainda temos que lembrar as “novas religiões”, que certamente vão também reclamar os seus direitos.

Por favor, queridos representantes do povo brasileiro: não sigam por este caminho de divisão e favoritismos. Por favor, declarem um Dia Nacional da Espiritualidade que possa acolher a todos, sem excluir ninguém. Ou um Dia Nacional do Diálogo Inter-religioso ou Dia Nacional da Liberdade Religiosa. Em nome da democracia e em nome da sociedade secular, evitem dar favoritismo a qualquer grupo religioso, por mais respeitável que seja.


Fonte:http://monjaisshin.wordpress.com/2009/08/29/respeito-religioso/


Símbolos Híndus


Eduardo

Imagens sobre o Hinduísmo


Eduardo

Introdução ao Hinduísmo

Denominação do conjunto de princípios, doutrinas e práticas religiosas que surgiram na India, a partir de 2000 a.C. O termo é ocidental e é conhecido pelos seguidores como Sanatana Dharma, do sânscrito (língua original da India), que significa "a ordem permanente". Está fundamentado nos quatro livros dos Vedas (conhecimento), um conjunto de textos sagrados compostos de hinos e ritos, no Século X, denominados de Rigveda, Samaveda, Yajurveda e Artharvaveda. Estes quatro volumes são divididos em duas partes: a porção do trabalho (rituais politeístas) e a porção do conhecimento (especulações filosóficas), também chamada de Vedanta . A tradição védica surgiu com os primeiros árias, povo de origem indo-européia (os mesmos que desenvolveram a cultura grega) que se estabeleceram nos vales dos rios Indo e Ganges, por volta de 1500 a.C.


Respeito pela escolha de religião

Numa democracia, talvez o valor mais importante é a igualdade perante a lei para todos os indivíduos. Numa sociedade secular, a separação entre o estado e as religiões é um valor inestimável – que pressupõe a igualdade de todas as religiões perante a lei, sem qualquer tipo de favoritismo ou preferência por parte dos governantes.

Assim, esperamos que os nossos representantes trabalhem para a “tolerância religiosa” (o respeito mútuo entre as religiões) e a “liberdade religiosa” em lugar de criar um dia especial para este ou aquele grupo religioso. Vinte ou trinta por cento da população não é a população inteira. Não estamos discutindo a qualidade de um grupo ou outro – a questão é outra. O ato de criar um reconhecimento especial – como o dia especial proposto no Projeto de Lei 3541/08 – para um único grupo cria divisões em lugar de paz e harmonia. Se um dia especial para um grupo religioso for decretado, naturalmente, todos os outros grupos religiosos terão o direito de ter o seu dia especial – o dia dos católicos romanos, católicos ortodoxos, metodistas, batistas, presbitarianos, religiões afro-brasileiras, espíritas, hindus, judeus, mulçumanos, budistas, religiões indígenas (só para citar algumas) – e ainda temos que lembrar as “novas religiões”, que certamente vão também reclamar os seus direitos.

Por favor, queridos representantes do povo brasileiro: não sigam por este caminho de divisão e favoritismos. Por favor, declarem um Dia Nacional da Espiritualidade que possa acolher a todos, sem excluir ninguém. Ou um Dia Nacional do Diálogo Inter-religioso ou Dia Nacional da Liberdade Religiosa. Em nome da democracia e em nome da sociedade secular, evitem dar favoritismo a qualquer grupo religioso, por mais respeitável que seja.


Fonte:http://monjaisshin.wordpress.com/2009/08/29/respeito-religioso/

Origem do Hinduísmo

Hinduísmo - História do Hinduísmo


Tendo sua origem remontada ao ano de 1500 a .C., a religião hinduísta foi estabelecida pelos invasores arianos da Índia. Os textos védicos antigos descreviam um universo cercado de água. No período dos arianos, ou árias (homens), a explicação de suas divisões sociais era encontrada nos Vedas: da cabeça do deus primordial saíram os brâmanes (casta social dominante), dos braços saíram os guerreiros, das pernas os produtores e dos pés os servos (não-árias, ou "não-homens"). O mundo, conforme a concepção desta época, foi formado a partir da organização, por força divina, de um caos preexistente.

No sistema religioso hinduísta atual há uma série de ramificações, que geraram crenças e práticas diversas, assim como há muitos deuses e muitas seitas de diversas características. O Hinduísmo tem sua ênfase no que seria o modo correto do viver (dharma). Os cultos hinduístas são realizados tanto em templos e congregações quanto podem ser domésticos.

A cerimônia mais comumente realizada é relativa à oração (puja). A palavra "Om", representa a vibração original, uma vibração que transcende o início, o meio e o fim de todas as coisas, vinculando-se, desta maneira, à imagem da própria divindade. Os códigos sagrados do Hinduísmo são: os Vedas, consistindo em escrituras que incluem canções, hinos, dizeres e ensinamentos; o Smriti, escrituras tradicionais que incluem o Ramayana, o Mahabarata, e o Bhagavadgita. O Hinduísmo é a religião atualmente predominante na Índia (pouco mais de oitenta por cento da população).

Fonte: http://www.historiadomundo.com.br/religioes/hinduismo.htm

Eduardo

História Indiana

A civilização indiana carrega as tradições como dado explicativo de sua realidade.


Por Rainer Sousa



As origens da civilização se desenham no processo de ocupação territorial promovido por diversas tribos árias entre 2000 e 1500 a.C.. Antes disso, a civilização hindu foi responsável pela organização de uma vasta cultura repleta de artefatos que comprovam a presença de uma sociedade complexa dotada de uma agricultura extensiva, a realização de atividades comerciais e práticas religiosas próprias.

A partir desse evento temos a formação da civilização védica, que ganha esse nome por causa dos textos sagrados reunidos nos Vedas. Esta obra consiste em um conjunto de poemas e escritos atribuídos à Krishna, encarnação de Vishnu, uma das mais importantes divindades do povo indiano. Nele temos a presença de preceitos religiosos e também das regras sociais que justificam o sistema de castas indiano.

Segundo este sistema, o nascimento de uma pessoa em uma determinada família define a natureza de sua casta. Seguidores do princípio da reencarnação, os indianos relacionam a presença de uma pessoa em uma casta com a abnegação espiritual dela em suas vidas passadas. Na medida em que a espiritualidade é trabalhada, o indivíduo pode ocupar uma casta superior a cada encarnação.

Por volta do século VI a.C., um novo movimento religioso transformou o cenário indiano novamente. Segundo os códices indianos, nessa época, um príncipe chamado Sidarta Gautama abandonou sua vida de luxo e prazeres para experimentar uma vida ascética e centrada no fim do sofrimento humano. Com isso, escreveu os diversos princípios do Budismo, religião que se propagou em várias regiões do mundo Oriental.

Outras religiões como o islamismo e o jainismo também aprecem na trajetória da civilização indiana e demonstram a presença de uma historicidade em seu passado. Ao atingimos a era Moderna, observamos que outras civilizações ocidentais passaram a entrar em contato com a Índia. Os valiosos e diversificados produtos indianos chamavam a atenção dos mercadores europeus dos séculos XV e XVI.

Quando atingimos o século XIX, a entonação do contato com os europeus se transformou mediante as ações imperialistas tomadas pelo Império Britânico. Interessados em desenvolver sua economia e conquistar novos mercados, os ingleses promoveram um gradual processo de intromissão política na Índia. Com o passar do tempo, a dominação viabilizou uma forte tensão entre britânicos e indianos.

O fim da hegemonia britânica só ganhou força quando o líder Mahatma Gandhi empreendeu a organização de um movimento pacifista. Por meio da desobediência civil não violenta e a realização de discursos de grande impacto à população indiana, este líder político e espiritual conseguiu desarticular as justificativas e a ordenação do controle político sustentado pela Inglaterra.

Após atingir a independência, a Índia se envolveu com uma ainda não resolvida disputa territorial com os paquistaneses pela região da Caxemira. Além disso, a sua economia se adaptou às necessidades do capitalismo contemporâneo e, hoje, ocupa a condição de país emergente. Apesar disso, vemos que a Índia sofre com os vários dilemas que expõe as tensões entre a modernização ocidental e a perpetuação de suas antigas tradições.


Fonte: http://www.historiadomundo.com.br/indiana/

Eduardo

Hinduísmo

Diferentemente das outras religiões mundiais(budismo,cristianismo e islã), o hinduísmo não tem fundador, nem credo fixo nem organização de espécie alguma.Projeta-se como a "religião eterna" e se caracteriza por sua imensa diversidade e pela capacidade excepcional que vem demonstrando através da história de abranger novos modos de pensamento e expressão religiosa.
A palavra hinduísta significa simplesmente "indiano" (da mesma raiz do rio Indo), e talvez a melhor maneira de definir o hinduísmo seja dizer que é o nome das várias formas de religião que se desenvolveram na Índia depois que os indo-europeus abriram caminho para a Índia do Norte, de 3 a 4 mil anos atrás.O cristianismo e o judaísmo também têm uma história que se estende por milhares de anos, mas o peculiar no hinduísmo é que todos os seus estágios históricos são visíveis simultaneamente.Apesar de um todo.Assim, ele já foi comparado a uma floresta tropical, onde várias camadas de animais e plantas se desenvolvem num grande meio ambiente.

Fonte:Fonte:O livro das religiões-Jostein Gaarder